Há 59 anos, a Mauritânia tornava-se independente do protetorado francês. Desde então, a nação luta para ser uma democracia, mas há 30 anos tem sido governada por militares. Apesar de permitir que múltiplos partidos existam no país, o islâmico é o dominante. Logo, as leis são pensadas para 99% de muçulmanos que vivem no país. Elas não são cumpridas em todo o território porque as culturas familiares e tribais têm mais importância e influência sobre a população.
Ser cristão na Mauritânia é um assunto restrito a estrangeiros que já tenham essa origem religiosa. Se um muçulmano escolhe seguir a Cristo, ele estará ciente de que enfrentará retaliação da família e de toda a comunidade, além de ser punido pela lei. O mesmo acontece com quem é pego com material cristão ou fala da nova fé para outras pessoas. Tudo que configure como crítica ao islamismo pode resultar em pena de morte no país.
Confira as 5 razões para orar pela Mauritânia.
1 – Ore para que os cristãos consigam educar os filhos nos caminhos de Jesus, preparando-os para compartilhar a fé e enfrentar perseguições. As crianças têm aulas islâmicas nas escolas, onde os cristãos encontram preconceito e assédio dos professores e colegas.
2 – Os cristãos convertidos depois de adultos encontram dificuldades em realizar cerimônias cristãs como casamentos, batismos e funerais. Peça que Deus dê meios para que eles façam as celebrações livremente.
3 – Interceda pelo sustento dos cristãos da Mauritânia. O mercado de trabalho da nação exclui as pessoas que seguem a Cristo, o que é agravado pelo preconceito e antagonismo étnico.
4 – Os cristãos que vivem nas zonas rurais são excluídos dos benefícios dados à comunidade. Não conseguem participar de cooperativas e nem de fóruns, por exemplo. Clame para que o Senhor toque os corações das lideranças e dos locais, para que exista tolerância religiosa.
5 – Ore pelos cristãos ex-muçulmanos que tornaram a nova fé pública. Alguns deles se deparam com a violência de familiares, vizinhos e até de desconhecidos. É comum que eles cumpram pena em campos de trabalho forçado.