A Força Naval do Corpo Guardião da Revolução Islâmica “conta os segundos” para vingar de Israel e dos Estados Unidos pelo assassinato “criminoso” de Soleimani.
O comandante da Força Naval do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, contra-almirante Ali Reza Tangsiri, disse em comunicado divulgado no sábado que as forças sob seu comando estão preparadas para executar as ordens do líder da Revolução Islâmica, aiatolá Seyed Ali Khamenei, comandante em chefe das Forças Armadas da República Islâmica do Irã, e vingar-se dos autores do assassinato do tenente-general Qasem Soleimani no Iraque.
“A Força Naval da CGRI, em coordenação com o Eixo da Resistência, está preparada para cumprir os ideais do General Soleimani. Além disso, conta os segundos para se vingar dos autores e patrocinadores deste crime e demonstrar a fúria revolucionária do mundo islâmico contra a corrente sionista-americana”, afirmou.
Depois de denunciar que o general mais proeminente do Oriente Médio havia caído mártir nas mãos das “pessoas mais más do mundo”, Tangsiri disse que os inimigos acreditam que, ao eliminar fisicamente Qasem Soleimani, eles podem destruir o movimento revolucionário vital que se enraizou em toda a região, mas eles não sabem que a resistência e a luta contra a tirania e a hegemonia global vivem nos corações dos povos da região.
“O martírio de cada combatente da Resistência se torna o derramamento do novo sangue que corre pelas veias deste imenso corpo, mas, sem dúvida, esse movimento destruirá o reino da hegemonia e erradicará a opressão, o crime, usurpação e ocupação na área”, acrescentou.
As forças americanas mataram no Irã no início da sexta-feira em Bagdá, comandante das Forças Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (CGRI) do Irã, Tenente General Qasem Soleimani e vice-comandante das forças populares iraquianas Al-Hashad Al -Shabi, Abu Mahdi al-Mohandes. A operação, conforme confirmado pelo Departamento de Defesa dos EUA (Pentágono) foi realizada por ordem direta do presidente do país americano, Donald Trump.
A nova aventura de Trump, que chocou o mundo de horror, também causou indignação à Organização das Nações Unidas (ONU), que descreveu o assassinato “seletivo” do general Soleimani como “ilegal” e denuncia, além disso, que “viola o direito internacional”.
O assassinato do importante comando militar iraniano desencadeou fortes convicções no Irã e nos níveis regional e internacional.
Enquanto isso, diferentes movimentos do Eixo da Resistência enfatizam que o assassinato de Soleimani, em vez de impedi-los, os incentiva a continuar com maior determinação a rota da Resistência.