Com a recente eliminação de Qassem Soleimani, um dos principais generais iranianos, pelas forças norte-americanas em Bagdade, e o clima de alta tensão com constantes ameaças de parte a parte, Israel prepara-se para enfrentar um ano que muitos acreditam poder tornar-se explosivo, uma vez que, ainda que o Irã tenha poucas chances de atacar Israel, fá-lo-à obviamente através dos seus grupos párias Hezbollah, no Sul do Líbano, e Hamas, na Faixa de Gaza.
A morte do cruel dirigente terrorista xiita iraniano ameaça desestabilizar o quadro estratégico de todo o Médio Oriente, colocando Israel na mira do ódio e dos desejos de vingança resultantes da morte de um dos maiores arqui-terroristas da História moderna.
Mesmo que o conflito venha a ter lugar entre os EUA e o Irã, é mais que certo que Israel colaborará com as forças norte-americanas, fornecendo informações e outros tipos de apoio necessários para o bom êxito das operações.
Neste momento, a guerra ainda é só de palavras, e esperamos que assim se mantenha, uma vez que uma intervenção militar dos EUA no Irã seria catastrófica para o povo iraniano, já tão sofrido com os constantes aumentos de custo de vida provocados pelas sanções impostas pelos EUA e outros países ocidentais. Esperamos sinceramente que não haja uma escalada, ainda que neste quadro tão sensível que estamos a ver diante dos nossos olhos, qualquer fagulha pode gerar um grande e incontrolável incêndio…
Fonte: Shalom, Israel!