Na província chinesa de Hubei, ocorreram 64 novas mortes pelo surto de coronavírus, aumentando o número total de vítimas no país asiático para 425, informa a Reuters, citando a mídia estatal. A esta número é adicionado a morte de um cidadão chinês que morreu nas Filipinas.
Além disso, as autoridades locais relataram 2.345 novos casos de infecção no epicentro do surto, atingindo um total de 13.522 casos na província. Após o último relatório, o número de infectados excede 20.400, com casos relatados em mais de 20 países.
Somente na cidade de Wuhan, capital de Hubei, onde se acredita ter originado o vírus, 48 novas mortes foram registradas na segunda-feira. Nesta cidade é o maior número de vítimas e até agora 313 pessoas morreram pelo vírus.
O surto de coronavírus 2019-nCoV matou mais vidas na China do que a síndrome respiratória aguda grave (SARS) que afetou o país entre 2002 e 2003.
Na maioria dos casos, a doença causou tosse, febre e insuficiência pulmonar, enquanto três quartos dos afetados desenvolveram pneumonia bilateral.
Além disso, os médicos confirmaram que 2019-nCoV afeta principalmente idosos e pessoas com doenças concomitantes.
Apesar do número crescente de infectados, o caso de pessoas que se recuperaram excedeu o dos mortos. Cerca de 500 pacientes se recuperaram da doença na China, Sri Lanka, Vietnã e Austrália.
A cura para o coronavírus
Dois médicos do hospital Rajavithi, em Bangcoc, capital da Tailândia, afirmam ter descoberto uma combinação de medicamentos que se mostra eficaz no tratamento do novo coronavírus.
É uma mistura de um medicamento contra a gripe, oseltamivir e dois antivirais, lopinavir e ritonavir, usados para tratar o vírus da imunodeficiência humana (HIV). No entanto, especialistas esclareceram que ainda são necessários mais estudos.