Um motorista palestino atropelou e feriu um grupo de soldados israelenses em Jerusalém na madrugada desta quinta-feira (6). Enquanto isso, na Cisjordânia, um palestino foi morto em confronto com tropas de Israel na Cisjordânia.
Os incidentes acontecem dias após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um controverso plano de paz para o Oriente Médio.
O exército israelense considera o atropelamento muito provavelmente como “um ataque terrorista”, de acordo com a France Presse.
“Nesta quinta-feira, um ataque com um automóvel foi executado em Jerusalém. Um soldado ficou gravemente ferido e foi levado para um hospital. Outros 11 soldados ficaram levemente feridos”, anunciou o exército israelense.
O automóvel avançou contra o grupo às 1h45 desta quinta (20h45 de Brasília, quarta-feira) em uma área com muitos bares e restaurantes. O carro usado na ação foi encontrado depois do ataque na cidade de Beit Jala, perto de Belém.
Em Jenin, na Cisjordânia, um jovem de 19 anos foi morto nos confrontos entre palestinos e israelenses, que começaram após a demolição da casa de um homem considerado terrorista pelo exército de Israel.
O administrador de Jenin, Akram Rajoub, afirmou que o jovem era estudante e estava jogando pedras nas tropas de Israel, de acordo com o portal Ynet. O porta-voz do exército, porém, afirmou que sua tropa foi alvo de coquetéis molotovs e de disparos. O palestino que foi morto teria feito disparos, ainda segundo o exército.
Hamas
O movimento islâmico palestino Hamas, que governa a Faixa de Gaza, elogiou o ataque, que considerou uma “resposta” ao plano de Trump.
“A operação de resistência no centro de Jerusalém ocupada é uma resposta tangível de nosso povo ao plano de destruição de Trump”, declarou o porta-voz do Hamas, Hazem Qassem, em um comunicado.
O grupo também comemorou os “atos de resistência do sul ao norte da Cisjordânia”.
Fonte: G1.