As orações na mesquita de Al-Aqsa, na cidade velha de Jerusalém, serão proibidas durante o feriado muçulmano do Ramadã, a fim de ajudar a impedir a propagação do coronavírus, disseram clérigos muçulmanos na quinta-feira.
Este é o primeiro fechamento registrado da mesquita desde a sua construção em 692 CE.
O conselho Waqf, nomeado pela Jordânia, que supervisiona os locais islâmicos de Jerusalém, classificou a decisão de “dolorosa”, mas disse que estava “de acordo com as fatwas legais [decisões religiosas islâmicas] e os conselhos médicos”, segundo a Reuters. A decisão estende uma suspensão de oração já existente no local, em vigor desde 23 de março.
Os muçulmanos devem “realizar orações em suas casas durante o mês do Ramadã, para preservar sua segurança”, disse o conselho.
Milhares de muçulmanos costumam visitar a mesquita todos os dias durante o mês do Ramadã.
O Muro das Lamentações, na Cidade Velha de Jerusalém, sediou o tradicional serviço de bênção sacerdotal da Páscoa durante a Páscoa no início deste mês, mas, diferentemente dos anos anteriores, quando a praça estava cheia de fiéis, o serviço foi mantido em um mínimo absoluto este ano devido ao coronavírus (COVID- 19) surto.