Segundo informações prestadas pelo primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu, o gabinete ministerial que ele preside irá iniciar em Julho o debate sobre a extensão da soberania de Israel nos assentamentos judaicos no vale do Jordão, na Judeia e na Samaria.
FRANÇA NA LINHA DA FRENTE DAS AMEAÇAS
Em resposta aos planos israelitas já aprovados pelo governo norte-americano, a França está pressionando os estados membros da União Europeia a prepararem uma resposta dura a Israel, em forma de ameaça, no caso de o estado judaico avançar de fato com a “anexação” de partes do território bíblico da Judeia e Samaria, mas que aos olhos europeus, cegos pela subserviência à cartilha palestina, são “território ocupado.”
A Bélgica, a Irlanda e o Luxemburgo querem também discutir num encontro de ministros dos Negócios Estrangeiros a realizar na próxima Sexta-Feira a possibilidade de imporem medidas punitivas econômicas contra Israel, embora qualquer acção colectiva tenha de ter a concordância de todos os estados membros.
Os diplomatas europeus não especificaram quais as medidas punitivas com que querem “castigar” Israel de forma a tentar dissuadir o governo de tomar tais medidas.
Visto que as medidas punitivas terão de ter a aprovação de todos os 27 estados membros da União Europeia, espera-se que os mais próximos aliados de Israel – Hungria e República Checa – possam vir a bloquear mesmo até os trabalhos preparatórios.
O QUE ESTÁ EM RISCO?
Israel é desde há muito parte do programa europeu de pesquisa e inovação “Horizonte 2020”, com o valor de cerca de 80 bilhões de euros entre 2014 e 2020.
A União Europeia é também o principal parceiro comercial de Israel, beneficiando o país de preferências comerciais com o maior bloco comercial do mundo.
A diplomacia externa europeia está contra os planos de Trump que incluem a “anexação” de territórios “disputados” na Judeia e na Samaria, especialmente no vale do Jordão, estando a França, a Bélgica, o Luxemburgo e a Irlanda à cabeça desta oposição.
Segundo os palestinos e um grande número de países habituados à dualidade de critérios quando se trata de Israel, os assentamentos judaicos naqueles territórios bíblicos são ilegais segundo a Convenção de Genebra que alegadamente proíbe a anexação de terras capturadas em guerras.
Israel contradiz essas opiniões, fazendo valer os seus direitos, citando necessidades de segurança, direitos bíblicos, e as ligações históricas e políticas à terra.
Todos quantos se opuserem aos planos divinos para o estabelecimento do povo judeu na Terra de Israel sofrerão as devidas consequências. Não compete a mim determinar quais, mas a realidade atual parece querer dizer alguma coisa.
“Os sábios entenderão”…
Fonte: Shalom, Israel!