Os anti-sionistas chamam-lhe anexação. Eu chamo-lhe extensão da soberania israelita nos territórios de Israel. Mais uma vez o mundo, desde a União Europeia a outros países, passando até por certas denominações “evangélicas” norte-americanas, em rota de colisão com a nação escolhida por Deus, e isto por causa do seu legítimo direito de legalizar a soberania sobre regiões bíblicas onde têm estado a ser construídos assentamentos judaico – erradamente apelidados de “colonatos.”
De visita a Jerusalém, Heiko Maas, ministro dos Negócios Estrangeiros da Alemanha, decidiu “meter o nariz” onde não é chamado, deslocando-se à capital israelita para tentar dissuadir Israel a não alargar as suas leis aos territórios da “Margem Ocidental” (outro termo errado aplicado por aqueles que recusam aceitar a soberania de Israel sobre as suas próprias terras.)
Netanyahu já informou que tenciona alargar a soberania de Israel já nas próximas semanas, de acordo com o “plano de paz” do presidente Donald Trump que permite a Israel aplicar a sua soberania sobre 30% desses territórios.
AMEAÇAS EUROPEIAS
Maas alertou Netanyahu para a existência de pressões dentro da União Europeia – o maior parceiro comercial de Israel – para que sejam adotadas medidas punitivas contra Israel, caso o país decida avançar com a “anexação.” Existem também passos que poderão ser dados por países a nível individual visando o arrefecimento das relações, da cooperação e do comércio com Israel, e que poderão até incluir o reconhecimento de um estado palestino.
Durante a conferência de imprensa desta manhã, o intruso alemão alegou que a “anexação” é incompatível com a lei internacional, inviabilizando ainda a existência de 2 estados soberanos.“Como amigo especial de Israel” – ameaçou o ministro alemão – “vou continuar a reiterar a posição alemã e explicar as nossas sérias e honestas preocupações sobre as possíveis consequências de tal medida.”
A Alemanha irá presidir ao Conselho Europeu nos próximos 6 meses, e liderará o Conselho de Segurança da ONU por um mês, já a partir do próximo dia 1 de Julho.
NETANYAHU REAGE
Em resposta às “ameaças” europeias transmitidas pelo ministro alemão, o primeiro-ministro israelita reagiu, afirmando que os planos de paz têm de ter em conta os assentamentos judaicos: “Qualquer plano realista tem de reconhecer a realidade dos assentamentos israelitas no território e não alimentar a ilusão de desenraizar as pessoas das suas casas.”