A Jordânia assegura ao regime israelense que não experimentará tranqüilidade se implementar seu plano de anexar a Cisjordânia.
“A Jordânia dará uma resposta, se a ocupação israelense implementar a decisão de anexar terras palestinas”, alertou neste domingo a porta-voz do governo jordaniano Amyad al-Adaile.
Em declarações à imprensa, o porta-voz apontou que uma paz justa e abrangente é de extrema importância para os povos e as gerações futuras, enfatizando que Tel Aviv não experimentará calma, se continuar com seu plano de anexar e não respeita os direitos legítimos do povo palestino.
Al-Adaile também detalhou que o rei da Jordânia, Abdullah II, teve vários contatos com líderes mundiais, e o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safad, conversou com seus colegas da União Árabe e da União Européia (UE) sobre o assunto.
Ele também apontou que seu país continuará a envidar esforços para alertar sobre as consequências da decisão de Israel de anexar grandes partes da Cisjordânia em julho.
Apesar das críticas internacionais, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seu ex-rival nas eleições, Benny Gantz, selaram um pacto em abril passado para encerrar o longo bloqueio político e concordaram, entre outras coisas, em anexar o Cisjordânia: Uma medida repudiada pelos palestinos e pela comunidade internacional.
Nesse mesmo domingo, o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Saeb Erekat, alertou que a anexação israelense da Cisjordânia seria o fim da paz.
Além disso, o Movimento de Resistência Islâmica da Palestina (HAMAS) pediu aos países árabes que tomem medidas urgentes e realizem uma cúpula para impedir Israel de anexar a Cisjordânia.