Ansioso por conseguir um maior protagonismo no conflito israelo-árabe, o presidente francês Emanuel Macron, a braços com baixos níveis de popularidade, telefonou nesta passada Quinta-Feira ao primeiro-ministro Netanyahu, pedindo-lhe para cancelar os planos de extensão da soberania israelita a partes da Judeia e da Samaria.
Segundo o líder francês, “tal medida iria violar a lei internacional e pôr em causa a possibilidade de uma solução dois estados com base numa paz justa e duradoira entre israelitas e palestinos.”
Macron também reiterou “o apoio infalível” da França à segurança de Israel e exprimiu a sua “fidelidade à amizade” entre os dois países.
RESPOSTA DE NETANYAHU
Uma declaração do gabinete de Netanyahu assinalou que o primeiro-ministro havia “clarificado” a Macron que Israel “estava agindo segundo a lei internacional.”
Netanyahu terá “enfatizado que as fórmulas do passado conduziram a 53 anos de fracassos”, prevendo que “um retorno às mesmas conduzirá a mais fracassos.”
“Israel está preparado para conduzir negociações de paz na base do plano do presidente Donald Trump, o qual tem novas ideias que capacitam um progresso genuíno” – revela a declaração de Netanyahu – acrescentando que “é a recusa palestina de conduzir conversações baseadas neste plano e nos planos do passado que impedem o progresso.”