Tábuas de argila descobertas por arqueólogos no Egito teriam conexão surpreendente com a Bíblia, avalia especialista.
As chamadas Cartas de Amarna são uma coleção de centenas de tábuas de argila em escrita cuneiforme que faziam parte do arquivo de correspondência do faraó com os reis vassalos e governadores. Primeiramente descobertas em 1887, foram produzidas há mais de três mil anos.
Os arqueólogos estão fascinados com estes objetos, pois revelam novas informações sobre as relações políticas e diplomáticas do antigo Egito.
Alguns especialistas consideram que estas peças são igualmente importantes para estudos bíblicos, pois incluem algumas das primeiras menções dos hebreus.
De acordo com Tom Meyer, professor de estudos bíblicos da Faculdade da Bíblia Shasta (EUA), há razões para acreditar que as tábuas de Amarnaa têm uma forte conexão com narrativas da Bíblia.
“Estas tábuas contêm não somente revelações fascinantes sobre a geopolítica do Levante pouco depois da conquista de Canaã por Israel, mas talvez proporcionem informação bíblica complementar sobre os próprios hebreus na época dos juízes bíblicos”, afirmou Meyer ao tabloide Express.
De acordo com o especialista, foi em 1887, quando os egípcios escavaram ilegalmente o Registro de Correspondência do faraó Aquenáton, que reinou entre 1300 a.C. e 1336 a.C., que descobriram as tábuas, do “tamanho da palma de uma mão”.
As tábuas continham correspondência diplomática entre o faraó e dignitários na Babilônia, Assíria e o Levante.
Nas inscrições existem referências aos Habiru, que alguns especialistas acreditam serem antepassados dos hebreus. “Algumas [referências] até sugerem uma conexão linguística entre o termo haribu e hebreu”, comenta Meyer.
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