Na província ocidental de Zavján, na Mongólia, foi confirmado um caso de peste bubônica, conforme anunciado neste sábado em nota do Centro Nacional de Doenças Zoonóticas.
Um teste de reação em cadeia da polimerase confirmou a infecção na noite de sexta-feira em um homem de 38 anos de sumô (distrito) de Tosontsengel, segundo o comunicado, reflete a agência Xinhua.
O paciente, que está em estado crítico, havia comido carne de marmota, diz o Centro, que incentiva os cidadãos a não comerem esses animais para evitar a propagação da doença.
Como resultado, todo o distrito foi colocado em quarentena até a noite de 11 de setembro.
Peste bubônica na Mongólia
Desde o início do ano, foram notificados 18 casos suspeitos de peste bubônica em todo o país asiático, cinco deles confirmados por exames laboratoriais. O Centro alerta que 17 das 21 províncias da Mongólia correm o risco de ser afetadas pelo surto.
Um morador de 42 anos da província de Khovd, no oeste do país, morreu no mês passado de peste bubônica. O corpo do homem foi encontrado junto com duas marmotas mortas que a vítima havia comprado pouco antes de sua morte.
A primeira morte por peste bubônica foi registrada na Mongólia em 14 de julho. O falecido, um adolescente de 15 anos do sudoeste do país, comeu um prato feito com carne de marmota na companhia de alguns amigos, poucos dias antes de morrer, quando estava sendo transferido para o hospital.
A peste bubônica é uma doença bacteriana que pode ser transmitida por pulgas que vivem em roedores selvagens, como a marmota, e pode matar um adulto em menos de 24 horas se não for tratada, segundo a Organização Mundial de Saúde.