A Coreia do Norte acusou “navios de guerra e outras embarcações” sul-coreanas, que fazem parte de uma operação de busca pelo corpo do oficial sul-coreano morto esta semana pelos militares norte-coreanos no Mar Amarelo, de violar sua soberania e alertou que Essas ações podem levar a outro “incidente desagradável”, informou neste dia 27 de setembro a agência de notícias norte-coreana KCNA.
“Instamos o Sul a interromper a intrusão através da linha de demarcação militar no Mar Amarelo, que pode levar ao aumento das tensões”, diz o relatório.
Na publicação, o assassinato foi descrito como “um caso horrível que não deveria ter acontecido”.
“Estamos tomando as medidas de segurança necessárias para garantir que nenhum outro incidente que destrua as relações de confiança e respeito entre o Norte e o Sul ocorra em nenhum caso, de acordo com a intenção de nossa liderança suprema”, disseram eles de Pyongyang.
Eles indicaram que estão conduzindo operações de busca para encontrar o corpo do oficial e prometeram entregá-lo a Seul se ele for localizado.
Em 24 de setembro, o Ministério da Defesa sul-coreano declarou que Pyongyang “encontrou o homem em suas águas e cometeu um ato de brutalidade atirando nele e queimando seu corpo”.
O líder norte-coreano Kim Jong-un ofereceu suas desculpas a Seul pelo assassinato. De acordo com Suh Hoon, diretor de Segurança Nacional sul-coreano, Kim disse que “lamentava muito” por “decepcionar” o presidente do país vizinho, Moon Jae-in, e seus cidadãos. Além disso, de Pyongyang prometeram adotar medidas para evitar que um evento com essas características aconteça novamente.
Neste sábado, a Coréia do Sul declarou que exigirá que a Coréia do Norte faça uma nova apuração do evento, devido às diferenças nas versões que os dois países possuem.