O Departamento de Defesa dos Estados Unidos (ou Pentágono) confirmou o início dos procedimentos de transição para a administração Biden-Harris, após a Administração de Serviços Gerais o permitir.
Na manhã de segunda-feira (23), Emily Murphy, que está à frente da Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês), em uma carta a Biden, liberou o acesso da equipe de transição aos recursos e serviços pós-eleitorais, acrescentando que tomou sua decisão de forma independente e sem ter sido pressionada por nenhum funcionário da Casa Branca para atrasar sua decisão.
Na noite de segunda-feira (23), o Pentágono confirmou ter sido contatado pela equipe Biden-Harris e seu líder designado para a equipe de Revisão da Agência do Departamento de Defesa. De igual modo, garantiu que, com base na verificação da administradora da GSA, começará a levar à frente o seu plano de fornecimento de suporte à equipe de transição, em conformidade com a política do Departamento de Defesa, e o memorando de acordo entre a Casa Branca e a equipe Biden-Harris.
Deste modo, a equipe designada dentro do Pentágono para ajudar no processo de transição, organizará e coordenará todos os contatos do Departamento de Defesa com a equipe Biden-Harris. O Pentágono diz estar “preparado para fornecer serviços pós-eleitorais e apoio profissional, ordeiro e eficiente, que atenda às expectativas do público em relação ao Departamento e ao nosso compromisso com a segurança nacional”.
Após a carta da GSA, o presidente ainda em exercício, Donald Trump, postou na sua conta do Twitter que embora a sua campanha continue sua luta legal para garantir que todas as cédulas na corrida presidencial de 2020 sejam legítimas, ele recomenda a chefe da GSA e sua equipe a seguir o protocolo inicial de transição em relação ao seu rival democrata, Joe Biden.