Descobertas arqueológicas relacionadas com o rei de Judá podem provar que a Bíblia é confiável de um ponto de vista histórico, afirma especialista.
A importância arqueológica da antiga cidade de Israel não pode ser subestimada. A maior parte de sua história foi registrada nas páginas da Bíblia, um livro considerado histórico por alguns e sagrado por outros.
As crônicas contidas no livro narram a história do povo judeu nos reinos de Israel e Judá, assim como a conquista pelo Império Romano em 63 a.C.
Tom Meyer, professor de estudos bíblicos do Colégio Bíblico Shasta e da Escola de Pós-Graduação da Califórnia, EUA, salientou que a descoberta de uma fortificação da Idade da Pedra foi saudada como uma das maiores façanhas arquitetônicas já realizadas.
A estrutura em questão é um muro construído em torno da cidade milenar pelo rei bíblico Ezequias, que foi o 13º rei de Judá, segundo a Bíblia.
“Um achado arqueológico massivo, relacionado ao rei Ezequias, foi realizado, esclarecendo como o famoso rei preparou Jerusalém para a guerra que se aproximava com a Assíria, uma superpotência grande da época”, afirmou o especialista, conforme cita o tabloide Express.
Para impedir futuras invasões, de acordo com a Bíblia, o rei ordenou a construção de um segundo muro em Judá, protegendo Jerusalém com uma camada a mais de proteção para seus súditos.
“Os restos do muro consistem em grande parte em suas fundações, [e] as peças de cerâmica encontradas no local ajudam a datar a construção como da época de Ezequias”, garante Meyer.
O especialista agrega que a descoberta “que ainda pode ser vista por turistas até hoje, demonstra uma vez mais a confiabilidade histórica do relato da Bíblia”.