O Exército norte-americano está em alerta máximo e reforçando suas posições no Oriente Médio, afirma mídia.
O Pentágono está observando de perto “os preocupantes indicadores dos potenciais preparativos de ataque” das milícias iranianas no Iraque, disse funcionário militar citado pelo jornal Politico.
Segundo o meio, os grupos pró-iranianos retomaram recentemente ataques com mísseis na zona.
Em novembro, os Estados Unidos enviaram bombardeiros B-52H ao Oriente Médio para “dissuadir a agressão” na região. Além disso, o Pentágono transferiu ao golfo Pérsico um grupo de navios de guerra liderado pelo porta-aviões USS Nimitz.
O Pentágono se preocupa que Teerã possa se aproveitar da transição presidencial e da retirada das tropas norte-americanas do Iraque e Afeganistão, assim como do aniversário do assassinato do líder iraniano Qassem Soleimani por parte dos EUA, salientou a fonte à mídia.
Ao mesmo tempo, o militar assegurou que os movimentos do Exército “não são de natureza ofensiva”. “Não há nenhum plano aqui para atuar, há um plano para ocupar uma forte postura defensiva”, salientou.
A redução de tropas no Iraque e Afeganistão, enquanto isso, não vai afetar negativamente a capacidade do Exército norte-americano para responder a um ataque iraniano, salientou o funcionário, argumentando que a transferência de tropas para fora da região diminui o número de alvos potenciais.
Em 8 de janeiro de 2020, o Exército iraniano bombardeou com mísseis duas bases usadas por militares dos EUA no Iraque em represália pela morte de Soleimani. O ataque fez mais de uma centena de feridos, baixas que o Pentágono a princípio negou.