Pentágono afirma que os EUA defenderão as disputadas ilhas Senkaku, contestadas pela China, apoiando o Japão, bem como ajudarão Taiwan a manter sua capacidade de defesa.
O recém-nomeado secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, conversou com o ministro da Defesa japonês Nobuo Kishi e confirmou que os EUA estão prontos para defender as ilhas Senkaku, que são contestadas pela China, segundo declaração do Pentágono.
“Além disso, o secretário Austin afirmou que as ilhas Senkaku estão cobertas pelo Artigo 5º do Tratado de Segurança entre os EUA e o Japão, e que os EUA seguem se opondo a qualquer tentativa unilateral de mudar o seu status no mar da China Oriental”, aponta a declaração.
Austin e Kishi também discutiram a reimplantação de tropas dos EUA no Japão. Apesar de concordar com a importância das tropas norte-americanas estacionadas no país, Kishi instou o chefe da Defesa dos EUA a cooperar para reduzir os gastos de hospedar suas bases militares para os moradores locais, já que o Japão segue dependente dos EUA na área da segurança militar.
A Coreia do Norte também foi assunto durante o telefonema, no qual foi decidido colaborar para o abandono total e verificável das armas de destruição em massa do país, bem como de todos os tipos de mísseis balísticos.
O Departamento de Estado dos EUA afirmou que Washington planeja estreitar os laços com Taiwan, declarando que a China deve cessar sua pressão militar, diplomática e econômica sobre a ilha.
“Vamos apoiar amigos e aliados para avançar com nossa prosperidade, segurança e valores compartilhados na região Indo-Pacífico, e isso inclui aprofundar nossos laços com a democrática Taiwan […]”, afirmou Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
O artigo 5º do tratado de segurança entre as duas nações estabelece que os EUA e o Japão assumem a defesa conjunta em caso de qualquer ameaça armada a um dos países.
As disputadas ilhas Senkaku, também conhecidas na China como Diaoyu Dao, são consideradas território chinês por Pequim.
Após a Segunda Guerra Mundial, elas foram tomadas pelos EUA e, posteriormente, cedidas ao Japão em 1972. A China afirma que o Japão se apossou delas ilegalmente.