Os EUA enviaram um porta-aviões e uma esquadra de navios de guerra de apoio ao mar do Sul da China para demonstrar seu compromisso com a liberdade de navegação, em meio a preocupações com a presença maciça de navios chineses na área.
O porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, disse em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira (9) que Washington “continua preocupado com o acúmulo de navios da milícia marítima chinesa na área de Union Bank no mar do Sul da China e com os esforços da China para impedir os direitos legais de nosso aliado em tratado, as Filipinas”.
Kirby destacou que o grupo de ataque do porta-aviões Theodore Roosevelt e o grupo de preparação anfíbio Makin Island estão realizando treinamento e operações no mar do Sul da China em apoio ao “compromisso de longa data” dos EUA “com a liberdade dos mares e também com a segurança regional”.
De acordo com relatos veiculados na imprensa, centenas de barcos chineses estão atualmente dentro da zona econômica exclusiva de 200 milhas das Filipinas no recife de Whitsun, no mar do Sul da China. Pequim, por sua vez, afirma que os navios estão se protegendo do mau tempo e não levam milícias a bordo.
O grupo de ataque do porta-aviões Thoedore Roosevelt e o grupo de preparação anfíbio Making Island realizam operações integradas no mar do Sul da China.
Além disso, Kirby disse que os Estados Unidos levam a sério as suas obrigações sob o Tratado de Defesa Mútua EUA-Filipinas assinado em 1951.