Yahya Sinwar, o cruel líder do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza, ameaçou hoje Israel com intensa luta se o estado judaico “violar” a mesquita de al-Aqsa no Monte do Templo. O terrorista aproveitou ainda para menosprezar os estragos na sua infraestrutura militar durante o conflito de 11 dias com o estado de Israel.
“O que aconteceu é apenas um ensaio para o que há de vir se Israel violar a mesquita de al-Aqsa” – vociferou o assassino esta manhã, acrescentando: “A ocupação tem de saber – a Al-Aqsa tem homens que a defenderão.”
SUICIDA
O fanático líder do Hamas em Gaza disse ainda que receberia de bom grado Israel matá-lo com alvo de um ataque: “O maior presente que Israel me pode oferecer é assassinar-me” – afirmou, acrescentando: “Prefiro morrer como mártir de um F-16, do que morrer de coronavírus ou de qualquer outra doença.”
“NEM UM CENTAVO”
Durante o seu discurso desta manhã, Yahya Sinwar jurou também não tocar “num único centavo” da ajuda internacional para a reconstrução de Gaza após a sua guerra com Israel que abalou o enclave que ele governa. Sinwar prometeu uma distribuição “transparente e imparcial” da ajuda. “Damos as boas vindas a qualquer esforço internacional ou árabe para reconstruir a Faixa de Gaza” – afirmou o terrorista.
“Afirmo o nosso compromisso em não pegar num único centavo destinado aos esforços humanitários e de reconstrução. Nunca pegámos qualquer cêntimo no passado” – afirmou o líder do Hamas em Gaza.
MUITO DINHEIRO DO IRÃ
O líder avançou ainda que “Gaza tem recursos financeiros suficientes…uma grande parte dos quais vêm do Irã, e outra parte vem de doadores árabes e muçulmanos, e de pessoas livres no mundo solidárias com o nosso povo e seus direitos.”
Um responsável do Ministério da Defesa de Israel afirmou que todos os fundos destinados a Gaza deverão fluir através de um “mecanismo” internacional, de forma a chegarem directamente ao povo de Gaza e evitar que o grupo terrorista venha a reabastecer o seu arsenal de foguetes. Ontem mesmo o enviado dos EUA ao Oriente Médio afirmou na sua visita a Jerusalém que toda a ajuda seria “administrada de forma a beneficiar o povo palestino – não o Hamas.”
“10.000 SUICIDAS EM ISRAEL”
O assassino que lidera o Hamas em Gaza elogiou também os recentes distúrbios entre árabes e israelitas nos quais estes últimos se viram atacados juntamente com as suas propriedades. O líder palestino gabou-se de haver “10.000 suicidas em Israel” disponíveis para responder a quaisquer “violações” israelitas em Jerusalém. Ele acrescentou ainda que os árabes israelitas “provaram que a assim chamada israelização – a tentativa de os transformar em cidadãos israelitas, em vez de palestinos – e a “coexistência” caíram de vez.”
“TEMOS 500 KMS DE TÚNEIS EM GAZA”
O líder palestiniano afirmou ainda que têm 500 quilômetros de túneis em Gaza e que apenas 5% é que foram destruídos nos recentes ataques. Yahya Sinwar acrescentou ainda que os estragos serão reparados em poucos dias. Segundo ele, o Hamas tinha 300 rockets preparados para serem disparados simultâneamente, com 150 direcionados a Tel Aviv logo antes do cessar fogo, mas que teria cancelado este ataque por respeito aos mediadores do Egipto e do Qatar. Segundo o seu discurso, o Hamas tem capacidade para disparar centenas de rockets por minuto, com um alcance de 100 a 200 quilômetros.