Em uma reunião on-line, o comandante do Comando Central dos EUA, general Kenneth F. McKenzie, falou da República Islâmica em um tom acusatório.
O general afirmou que a “prioridade dos EUA é de dissuadir as atividades desestabilizadoras do Irã, que permanecem a maior ameaça à estabilidade no Oriente Médio”, de acordo com o Departamento de Estado norte-americano.
McKenzie acredita que “nossa postura [EUA] na região tem tido um efeito dissuasor sob o Irã, tornando mais difícil para eles [Teerã] de negar a atribuição às suas atividades malignas”.
O general declarou que o sucesso dos EUA se devia à sua “postura de força robusta”, incluindo as embarcações, poder aéreo, capacidades a nível de mísseis balísticos de defesa, e, por último, aos trabalhos conjuntos com seus “amigos na região que contribuem” para esse resultado.
De igual modo, McKenzie denotou que alegados grupos apoiados pelo Irã estariam se esforçando para expulsar as forças estadunidenses do Iraque, e que “a mais recente prova disso foi o uso de pequenos sistemas aéreos não tripulados ou drones. […]. E eles [grupos alegadamente suportados pelo Irã] estão recorrendo a essa técnica porque não conseguiram forçar o governo do Iraque a exigir que nos retirássemos. Portanto, a pressão política não funcionou para eles, pelo que agora estão se voltando para uma abordagem cinética. E isso é muito preocupante”.
Tal lógica por parte de Washington não é recente, uma vez que McKenzie já teria afirmado que o Irã estaria utilizando o Iraque como campo de batalha de uma guerra por procuração, cujo objetivo seria a expulsão dos EUA do país e da região.
O chefe do Comando Central dos EUA afirma que durante a transição da administração Trump para o governo Biden, teria existido algum tipo de “ameaça” que partiu da nação persa. Contudo, os EUA continuaram eficientes na manutenção de sua posição dissuasora na região, afirmou o general.