Os líderes islâmicos continuam a insistir na velha retórica da criação de um estado palestino em território bíblico de Israel, com Jerusalém oriental como capital.
Durante a decorrente assembleia geral da ONU, a “cassette” árabe e islâmica continua a fazer-se ouvir, desta vez através do presidente turco, o cruel ditador que anseia liderar um utópico califado islâmico e que, na sua intervenção presencial de ontem na ONU acusou Israel de “opressão” sobre os palestinianos e “violações” em Jerusalém. Erdogan apelou ainda ao regresso das conversações de paz. O presidente turco abordou ainda mais uma vez a necessidade de uma “solução dois estados o mais rápido possível sem mais demoras.”
E o conhecido ditador e opressor do seu próprio povo e da população curda voltou a atacar Israel, acusando o estado judaico de “opressão contra os nossos irmãos palestinos”, acrescentando que enquanto essa alegada opressão continuar é impossível haver paz e prosperidade no Médio Oriente: “As políticas de ocupação, anexação de terras e assentamentos ilegais têm de ser terminados o mais rapidamente possível.” Erdogan condenou ainda Israel pelas “violações do estatuto internacional de Jerusalém” e da santidade do Monte do Templo, lugar da mesquita de al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do islã.
O rei Abdullah II da Jordânia, por seu turno, numa mensagem virtual, repetiu a habitual ladaínha da criação de um estado palestiniano com Jerusalém oriental como capital, acrescentando ainda que a recente guerra entre Israel e Gaza sublinhou que “a atual situação é simplesmente insustentável.”
Enfim, nada de novo debaixo do sol…