O presidente dos EUA, Joe Biden, enviou Bill Burns, diretor da CIA (agência de inteligência norte-americana), para uma rara viagem à Rússia. A visita, de acordo com a rede de TV CNN, seria um alerta ao Kremlin de que os norte-americanos estão acompanhando movimentações de tropas do país perto da fronteira com a Ucrânia.
Na Rússia, Burns teve conversas com pessoas diretamente envolvidas na ação militar. Depois, o diretor da CIA falou, por telefone, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na tentativa de diminuir a tensão entre os dois países.
Algumas fontes ouvidas pela CNN afirmam que os movimentos de tropas russas perto da fronteira podem indicar a preparação para uma invasão, enquanto outras dizem que trata-se de um “exercício” ou uma “tentativa de intimidação”. Imagens de satélite mostram tropas, tanques e artilharia perto da cidade de Yelnya, na fronteira com a Ucrânia.
O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, afirmou nesta semana que a movimentação de equipamento militar dentro do território russo diz respeito apenas às autoridades do país, que a Rússia não representa um perigo ou ameaça e que irá continuar “garantindo sua própria segurança”.
Concentração de tropas
Em abril deste ano, os russos concentraram tropas na fronteira com a Ucrânia e na península da Crimeia, levando os EUA a “cobrar explicações” do Kremlin. A União Europeia também declarou apoio à Ucrânia.
Depois de três semanas de exercícios militares, a Rússia anunciou a volta das forças às bases de origem.
Fonte: UOL.