Manter a fé em Jesus no Afeganistão é um desafio que pode custar a vida. Isso já acontecia antes do Talibã tomar o poder do país, mas piorou com o domínio dos jihadistas. Zabi* sabe o que acontece com os seguidores de Jesus que são descobertos.
Na família dela, o pai e o irmão também eram cristãos e enfrentaram as consequências por ter uma fé diferente da islâmica radical. Há cinco anos, o líder da família afegã foi capturado, torturado e morto por ser cristão. Três anos depois, o irmão da cristã desapareceu e só restou a mãe, muçulmana, e ela.
Zabi teve uma educação formal e trabalhava em uma organização internacional que lutava pelo respeito dos direitos humanos no país. Quando o Afeganistão caiu nas mãos dos jihadistas, todas as pessoas que trabalhavam com a cristã deixaram o país. A jovem e a mãe foram deixadas para trás e corriam risco de serem capturadas pelos extremistas.
Por ser cristã, mulher, instruída e ter trabalhado em uma organização internacional, Zabi é vista como uma traidora e infiel e poderia ser exterminada facilmente pelos jihadistas. Por isso, ela e a mãe fugiram para um país vizinho e agora lutam para sobreviver diariamente.
Elas não têm condições financeiras de pagar aluguel, alimentação e remédios, já que o dinheiro que a cristã tem está preso em um banco afegão. A situação de Zabi é semelhante à de outros cristãos afegãos refugiados. Leia a matéria completa na Revista Portas Abertas de fevereiro!
*Nome alterado por segurança.