A falta de compromisso sério das nações europeias e dos EUA para com a nação ucraniana mostra o quão ilusório é confiar naqueles que hoje se dizem nossos aliados, mas que amanhã nos podem deixar à nossa sorte…
Ontem mesmo, o presidente judeu da Ucrânia, Zelensky desabafou, com visível tristeza e desilusão, o abandono a que tem sido sujeito por parte dos “amigos” da OTAN e não só. Os líderes europeus e norte-americanos fartam-se de falar em condenações e sanções, mas isso não preocupa em nada a Rússia, sentada em formidáveis reservas financeiras calculadas em 600 bilhões de dólares, reservas incalculáveis de petróleo, minerais e confiante na parceria económica com a China, com a qual tem feito uma aliança que envolve a área militar.
Israel encontra-se numa situação delicada, uma vez que tem acordos com a Rússia, em especial no que concerne à vizinha Síria. Mas Israel também precisa das importações da Ucrânia, para além do forte relacionamento que tem com aquele país.
A administração Biden está mais uma vez a demonstrar a sua debilidade após a retirada atabalhadoada e vergonhosa do Afeganistão. E se há alguém a observar com atenção o comportamento da administração norte-americana é a China, ansiosa de invadir Taiwan, mas também o Irão, com um pérfido e enganador acordo nuclear que, mais tarde ou mais cedo, permitirá que o regime dos aiatolás consiga produzir a bomba atómica e atacar Israel.
A forma fragilizada com que os EUA estão a enfrentar a Rússia só vem provar que, quando se tratar de Israel, ou se absterá de intervir, ou limitar-se-à ao mero palavreado e às inúteis sanções económicas, levando a que Israel tenha cada vez mais de convencer-se que só pode contar consigo mesmo. E com Deus, obviamente.