As decisões de hoje (29) se juntam a uma série de recentes expulsões de representantes russos em nações ocidentais. Em comunicado sobre expulsão, República Tcheca diz que “em conjunto aos nossos aliados, estamos reduzindo a presença de inteligência russa na UE”.
Nesta terça-feira (29), os Países Baixos, Bélgica, Irlanda e República Tcheca expulsaram 42 diplomatas russos ao todo, sendo 17 em Amsterdã, 21 em Bruxelas, quatro em Dublin e um em Praga.
Segundo o chanceler holandês, Wopke Hoekstra, as expulsões em seu país aconteceram por suposta espionagem.
“Os Países Baixos expulsaram oficiais de inteligência russos que trabalhariam em missões russas em território holandês sob cobertura diplomática”, disse.
Hoekstra ainda sublinhou que estes diplomatas representam uma “ameaça à segurança” e a sua retirada baseia-se em informações fornecidas pelas agências de segurança nacional.
Já a Bélgica, justificou a expulsão dos 21 diplomatas pela mesma razão: espionagem e ameaças à segurança do país.
Na Irlanda, o Ministério das Relações Exteriores convocou nesta terça-feira (29) o embaixador russo e informou-o da decisão de Dublin de expulsar quatro diplomatas, disse o ministro das Relações Exteriores, Simon Coveney.
“Esta tarde, o Departamento de Relações Exteriores convocou o embaixador russo na Iveagh House [sede do MRE irlandês] para avisá-lo de que quatro altos funcionários foram convidados a deixar o Estado”, disse Coveney em comunicado.
Na República Tcheca, um diplomata da Embaixada da Rússia em Praga foi declarado como persona non grata hoje (29), informou o Ministério das Relações Exteriores tcheco.
“O MRE da República Theca informou à embaixada russa em Praga que um membro do pessoal diplomático foi declarado pessoa não grata e se pede que o mesmo deixe o país em 72 horas. Em conjunto aos nossos aliados estamos reduzindo a presença de inteligência russa na UE”, diz o comunicado.