Conhecido pela sua hostilidade para com Israel e os judeus, o sul africano Dr. Jerry Pillay (tratado por alguns como reverendo) foi eleito para novo secretário geral com Conselho Mundial de Igrejas (CMI), com início de mandato em Janeiro de 2023.
Na opinião de líderes judeus, esta escolha é “espantosa e alarmante.”
Pillay será o 9º secretário geral desta associação de igrejas protestantes e ecuménicas fundada em 1948. O novo secretário geral é atualmente o reitor da Faculdade de Teologia e de Religião na Universidade de Pretória, e é membro da Igreja Presbiteriana Unida na África do Sul. É natural da África do Sul.
O CMI é desde há muito conotado com posições antissemitas e antissionistas, sempre condenando Israel. O novo líder incitou ao desinvestimento em Israel numa assembleia geral da Igreja que representa num discurso sob o título: “Apartheid na Terra Santa.” Nesse discurso, Pillay afirmou o seguinte: “Por amor de uma paz justa teremos de apoiar o boicote, o desinvestimento e as sanções (BDS).”
Após uma visita a Israel e aos territórios administrados pelos palestinos, o líder presbiteriano, entre outras coisas, afirmou que “Cremos que deve ser exercida sobre Israel a máxima pressão possível para que respeite as leis internacionais.”
Para os judeus, esta nova eleição representa uma ameaça e um mau prenúncio, uma vez que Pillay, nas palavras de um influente líder judeu, “tem um problema com os judeus, pelo menos com os que apoiam o sionismo, que significa nada menos que o direito à existência do estado de Israel.”
Sabe-se que num discurso proferido em 2016, Pillay comparou o estado de Israel com o apartheid até há pouco existente na África do Sul.