Você já conheceu Daniel, jovem da África Subsaariana, que escapou da morte pela primeira vez após fugir da família. Ele se escondeu na floresta durante uma semana até que decidiu voltar, mesmo que isso significasse morrer. Quando voltou para a cidade, encontrou refúgio em uma igreja. Então, um dia, enquanto andava pela rua, um grupo o cercou. “Eu vi pessoas se reunindo ao meu redor. Um deles disse: ‘Essa pessoa insultou nosso profeta Maomé. Matem-no!’” Daniel enganou o grupo o levando a uma discussão teológica que acabou com o plano inicial deles. Então ele correu e escapou.
A primeira vez que Daniel fugiu, não disse adeus para a mãe e sentia muita falta dela. Certo dia, decidiu visitá-la, mas foi interrompido por outro plano para matá-lo. “Meu pai decidiu queimar a casa enquanto eu estava lá. Os meus irmãos concordaram e enviaram pessoas para colocar o plano em prática.” Um amigo ligou para alertar Daniel. Então, no meio da noite, ele deixou a casa e escapou de outra tentativa contra sua vida. Não era surpresa que o pai e os irmãos o queriam morto, mas ele descobriu que os planos eram feitos com o conhecimento total da mãe.
Novamente amparado
“Naquele momento, eu decidi viver em outro lugar. Abandonei completamente a ideia de viver com eles ou até mesmo vê-los novamente. Comecei a planejar uma vida diferente.” Daniel fugiu para uma igreja local e pediu ajuda. Ele queria estudar enfermagem para começar uma nova vida. A igreja o conectou com a Portas Abertas, que pagou mensalidades, aluguel e outras necessidades dele. Depois de quatro anos, Daniel se graduou.
“Vocês pagaram minhas mensalidades, o aluguel da minha casa, minhas roupas e comida. Eu fui tratado como filho pelo coordenador da organização, que se tornou como um pai para mim.” É um milagre Daniel ainda estar vivo e comprometido com Cristo. “Eu me formei em enfermagem com notas muito altas e encontrei um emprego três meses após minha graduação. Isso é algo muito raro. Eu gostaria de agradecê-los porque não é apenas meu sucesso, mas também sucesso de vocês.”
Como muitos outros jovens convertidos do islamismo para o cristianismo, ele passou por um momento de isolamento e solidão. O período de transição, enquanto jovens novos convertidos ainda não estão completamente integrados à comunidade cristã, é quando estão mais vulneráveis. Sem o apoio total da igreja, muitos podem perder a vida ou simplesmente voltar para o islamismo. Por isso seu apoio é importante. Garanta que jovens africanos sejam amparados não somente pela igreja local, mas também pela própria palavra de Deus. Permita que eles tenham acesso às Escrituras Sagradas.