A Coreia do Norte poderia ter produzido de 20 a 60 ogivas nucleares, informou a mídia sul-coreana nesta segunda-feira (2).
A situação na península coreana ficou mais tensa quando o líder norte-coreano Kim Jong-un ordenou o desenvolvimento de um novo sistema de mísseis balísticos intercontinentais na semana passada para conduzir um rápido ataque nuclear de retaliação. Ele também observou a necessidade de aumentar o número de ogivas nucleares à disposição do país.
A agência de notícias analisou dados publicados em 2022 por universidades ocidentais especializadas, incluindo o Instituto de Estudos Estratégicos Nacionais (INSS, na sigla em inglês) dos EUA, o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês) e o Centro de Pesquisa para Abolição de Armas Nucleares (RECNA, na sigla em inglês) japonês.
De acordo com a mídia, os especialistas ocidentais concordam que a Coreia do Norte tinha cerca de 20 a 30 ogivas nucleares em setembro, mas o INSS observou que em novembro seu número poderia subir para 60. Ao mesmo tempo, o SIPRI acredita que Pyongyang tem material suficiente, ou seja, urânio-235 e plutônio-239, para produzir de 45 a 55 ogivas nucleares.
No mesmo dia, a agência de notícias acrescentou, citando imagens da Televisão Central da Coreia do Norte, que o líder do país, Kim Jong-un, junto com sua filha, inspecionou um depósito com mísseis KN-23 que podem carregar uma carga nuclear tática. Na fotografia divulgada, eles são vistos inspecionando cerca de dez mísseis balísticos de médio alcance Hwasong-12 e cerca de dez lançadores móveis para mísseis balísticos táticos KN-23.