A Coreia do Norte lançou um míssil balístico de curto alcance contra o mar, neste domingo (18), segundo informações da Coreia do Sul e do Japão. A agência de notícias “Reuters” apurou que o artefato foi disparado da costa oeste por volta das 11h05 horário local (23h05 de sábado, em Brasília).
Esse é o mais recente teste de armas feito pela Coreia do Norte, que já realizou outros lançamentos de misseis nos últimos dias. Desta vez, segundo o Ministério da Defesa do Japão, o míssil voou a uma altitude de até 50 km.
O governo da Coreia do Sul vem condenando os testes do país vizinho, afirmando que essa é uma clara violação de uma resolução do Conselho de Segurança da ONU.
Segundo a Reuters, os governos dos Estados Unidos e do Japão também criticaram o teste.
“O comportamento da Coreia do Norte é uma ameaça à paz e à segurança internacional, e é inaceitável”, disse o ministro da defesa do Japão, Toshiro Ino, em entrevista coletiva, segundo a agência de notícias.
O último teste feito pela Coreia do Norte aconteceu na quinta-feira (16), quando um míssil balístico intercontinental caiu entre a Península Coreana e o Japão.
O lançamento de quinta-feira foi feito horas antes de uma reunião entre a Coreia do Sul e o Japão, em Tóquio, que discutiu o avanço do programa nuclear e de misseis norte-coreano.
Troca de acusações
Na quinta-feira, a Coreia do Norte afirmou que as manobras são um ensaio geral para prevenir uma possível invasão, segundo a AFP.
Já neste domingo, a mídia estatal de Pyongyang criticou os Estados Unidos por levar a uma reunião da ONU que o país asiático estaria cometendo abusos contra os direitos humanos. A Coreia do Norte disse que a acusação é uma violação de soberania.
Além disso, a Coreia do Norte acusou o Secretário-Geral da ONU de jogar “combustível ao fogo” na Península Coreana.
Neste domingo, ministros de Relações Exteriores dos países que integram o G7 disseram que lamentaram a inação do Conselho de Segurança da ONU contra os testes da Coreia do Norte e afirmaram haver uma obstrução de alguns membros do conselho.
O G7 não nomeou países que estariam obstruindo o Conselho de Segurança a adotar uma atitude. No entanto, China e Rússia impediram recentemente ações em resposta à Coreia do Norte.
Fonte: G1.