O chanceler japonês Yoshimasa Hayashi declarou que ações da China nos mares do Japão (também conhecido como mar do Leste) e do Sul da China e a operação militar especial russa em Donbass estão intimamente ligadas.
Segundo ele, a cooperação entre a Rússia e a China é uma ameaça à ordem mundial, então ele pede aos líderes ocidentais que não esqueçam a China no contexto da assistência à Ucrânia, escreve a Fox News.
Assim, o Japão adverte que a China e a Rússia expandiram a cooperação militar na tentativa de minar a ordem mundial atual na Ásia e além, diz o site da Fox News.
O ministro das Relações Exteriores, Yoshimasa Hayashi, alertou no fim de semana que a “invasão” da Ucrânia pela Rússia “abalou os próprios fundamentos da ordem internacional” e que o mundo deve se unir em apoio à Ucrânia.
Mas ele também argumentou que a cooperação da China com a Rússia abre a porta para “desafios semelhantes” em outras regiões e ameaça “a ordem existente, que tem sustentado a nossa paz e prosperidade, poderia ser fundamentalmente derrubada”.
O Japão continua a apoiar a Ucrânia. Ao mesmo tempo, a Сhina declarou que tem uma posição neutra no conflito ucraniano, embora tenha anunciado relações “limitadas” com a Rússia e acusado os Estados Unidos e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) de provocar guerra na Europa.
Hayashi, que discursava em uma reunião de ministros das Relações Exteriores europeus e do Indo-Pacífico na Suécia, acusou a China de “continuar e intensificar suas tentativas unilaterais” de conquistar territórios disputados nos mares do Leste e do Sul da China e intensificou as ações militares em torno de Taiwan, tudo isso enquanto realizam exercícios militares conjuntos com a Rússia.
“Além disso, a China e a Rússia estão fortalecendo sua colaboração militar, incluindo voos conjuntos de seus bombardeiros e exercícios navais conjuntos nas proximidades do Japão“, apontou Hayashi.
Falando a repórteres na conferência, Hayashi alertou que a situação atual na Ucrânia e as ações da China no Pacífico “não são separáveis”, instando os líderes europeus a levar a sério a ameaça da China.
Fonte: Sputnik.