O Pentágono está a considerar desenvolver uma vasta rede de tecnologia alimentada por inteligência artificial, drones e sistemas autónomos durante os próximos dois anos para combater as ameaças da China e de outros adversários, relata o The Wall Street Journal. A decisão é motivada por preocupações de que os EUA estejam a demorar demasiado tempo a implementar as tecnologias mais recentes, enquanto os militares chineses estão a progredir rapidamente, representando uma ameaça crescente.
Está previsto o desenvolvimento de uma série de sistemas de inteligência artificial aéreos, terrestres e marítimos, que sejam pequenos, inteligentes e baratos. Pretende-se também promover sistemas terrestres inteligentes para logística, sistemas espaciais autónomos e tecnologias de defesa antimísseis.
Espera-se que a subsecretária de Defesa, Kathleen Hicks, forneça mais detalhes sobre a iniciativa em breve.
A China tem atualmente mais forças armadas que os Estados Unidos e está invertendo ativamente os sistemas autônamos.
“Não estamos em guerra. Não estamos buscando a guerra, mas devemos fazer com que este departamento aja com a mesma urgência, porque a China não espera”, disse Hicks.
No entanto, alguns especialistas duvidam que os EUA tenham recursos suficientes para atingir o seu objectivo. Segundo Hicks, o Pentágono planeia preparar uma lista de investimentos iniciais até ao final do ano, com base no que os chefes de serviço e comandantes militares acham que precisam.