Os EUA e seus aliados ocidentais começaram a fornecer armas e munições à Ucrânia pouco depois de a Rússia ter lançado a sua operação especial no país em fevereiro de 2022.
Anteriormente, o Kremlin alertou por diversas vezes contra uma nova escalada que levasse ao envolvimento direto da OTAN no conflito.
Uma investigação privada confirmou que Kiev está vendendo parte das armas fornecidas pelo Ocidente, afirmou à Sputnik Yan Gagin, assessor do presidente da República Popular de Donetsk.
A investigação foi conduzida por membros de um grupo especial de inquérito criado pelo líder de Donetsk.
“Conduzimos uma investigação sobre este assunto, há um ano […] Encontramos muitas ofertas na darknet, ofertas de venda de armas da OTAN entregues à Ucrânia. Havia fotos, havia vídeos que mostravam amostras de armas que já tinham estado na frente, foram fotografadas em formação de combate, nas trincheiras, e havia amostras de armas que ainda estavam embaladas, e não foram usadas, tinham acabado de chegar à Ucrânia”, afirmou.
Segundo ele, os sites da darknet ofereciam diversas opções de mísseis e armas, para serem vendidas a quem pagasse mais.
“Houve uma investigação, encontramos pessoas que compravam essas armas no Oriente Médio. Há entrevistas com representantes de diversas organizações do Oriente Médio, onde contam como, de quem e quando compraram. Eles não apenas compraram como também fizeram um acordo”, destacou.
Anteriormente, Gagin afirmou que as armas da OTAN, uma vez transferidas para Kiev, poderiam ter sido vendidas e agora estão sendo usadas contra os soldados israelenses.