A Resistência Islâmica no Iraque usou drones e foguetes para atingir as “forças de ocupação dos EUA”, e disse que os ataques “atingiram diretamente seus alvos”.
Duas bases militares dos EUA na região do Curdistão do Iraque, e na província de Al-Hasakah, na Síria, foram atingidas por drones e foguetes, informou no sábado (4) a agência iraniana Tasnim.
O grupo Resistência Islâmica no Iraque reivindicou a responsabilidade pelo ataque. A Base Aérea de al-Harir, localizada ao norte do Aeroporto Internacional de Erbil, foi alvo de dois drones, que “atingiram diretamente seus alvos”.
Harakat Nujaba, chefe do grupo, declarou que a luta contra as “forças de ocupação dos EUA” continuará até que elas se retirem totalmente do Iraque, e que Israel também será combatido.
A Resistência Islâmica no Iraque declarou estar determinada a “libertar o país”, conforme cita a Tasnim, “com o compromisso de garantir que nem os EUA nem Israel possam dormir em paz enquanto as crianças palestinas sofrem com os pesados bombardeios israelenses”.
O ataque foi vinculado ao apoio dos EUA no ataque de Israel contra a Faixa de Gaza que se seguiu à incursão violenta de Hamas no território israelense. A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou recentemente uma lei de ajuda de US$ 14 bilhões (R$ 68,81 bilhões), incluindo bilhões para as Forças de Defesa de Israel (FDI), embora ela ainda precise de ser aprovada pelo Senado e pelo presidente Joe Biden.
Várias autoridades dos EUA também apoiaram as ações de Israel e rejeitaram os planos de cessar-fogo na ONU. Washington vetou uma resolução do Conselho de Segurança da ONU no mês passado que pedia uma pausa humanitária no conflito de Gaza.