Abbas Raad, filho de Mohammad Raad, líder parlamentar do Hezbollah no Legislativo libanês, foi morto em um ataque aéreo israelense nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), horário local.
O canal de notícias libanês LBCI informou que ele foi morto em Beit Yahoun, no sul do Líbano. A agência France Presse também confirmou a notícia. De acordo com uma fonte próxima à família, vários outros membros do Hezbollah também foram mortos.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram em uma postagem na quarta-feira (22) à noite que seus caças atingiram infraestruturas do Hezbollah no Líbano.
O ministro da Cultura do Líbano, Mohammad Mortada, declarou em postagem que Abbas Raad “ascende como mártir”, juntamente com outros quatro de seus “camaradas da resistência”.
O histórico de Israel em realizar assassinatos no Líbano remonta aos anos 1970 e 1980, principalmente contra a Organização para a Libertação da Palestina (OLP).
Esta notícia surge após o relato do Hamas, mais cedo na quarta-feira, de que um de seus comandantes, Khalil Kharaz, foi morto por Israel no sul do Líbano.
Conflito entre Israel e Hamas
Um acordo temporário para libertação de reféns na Faixa de Gaza foi aprovado na terça-feira (21). O governo de Israel aceitou um acordo com o Hamas para um cessar-fogo momentâneo e a libertação de reféns em uma votação realizada nesta terça-feira (21), conforme relatado pelo jornal israelense Haaretz.
No entanto, os conflitos na região se intensificaram desde 7 de outubro, quando 1,4 mil israelenses morreram em ataque do movimento palestino. Desde então, o Estado judaico já matou mais de 14.532 pessoas, incluindo 6 mil crianças.