Os relatos sobre o vil tratamento dado pelos terroristas palestinianos do Hamas aos reféns israelitas são a cada dia mais tenebrosos, perturbadores e revoltantes: braços partidos, morte pela fome, espancamentos, desidratação, mutilações, recusa de medicamentos, abusos sexuais, ameaças com armas, tortura psicológica, etc.
Esta é a descrição feita por muitos dos 112 reféns até agora libertados do cativeiro do Hamas. Muitos dos reféns foram propositadamente separados dos seus familiares também cativos, tendo alguns sido mantidos em total isolamento em túneis sombrios sem luz e ventilação adequadas. As crianças eram ameaçadas com armas e forçadas a ficar quietas ao ponto de algumas ainda continuarem hoje a sussurrar apesar de já estarem libertas. Outras crianças foram forçadas a ver exibições das atrocidades do 7 de Outubro.
Os relatos também comprovam ter havido abusos sexuais tanto a mulheres como a homens, provocando ferimentos e risco de contracção do vírus HIV. Comida e bebida eram fornecidos em doses limitadas e insuficientes, constando apenas de um pouco de arroz e de pão pita, e uma pequena garrafa com água arenosa ou salgada. Muitos dos reféns perderam entre 10 a 17% da sua massa corporal.
Há também relatos de mutilação e desfiguração e ainda de tratamento inadequado a todos quantos sofreram ferimentos durante o sequestro.
Muitos reféns chegaram com ferimentos provocados por disparos de armas, outros com feridas abertas e membros amputados, tendo alguns deles sido operados por veterinários.
Dos 137 reféns ainda cativos, um terço sofre de condições que requerem medicação e de tratamentos médicos que lhes estão sendo negados. Dentre as várias doenças dessas pessoas sequestradas pelos terroristas, estão os diabetes, asma, osteoporose, anemia, inflamações intestinais, doenças de pele, infecções urinárias, hipertiroidismo, doenças cardíacas, epilepsia, hipertensão, cancros, etc. Para além disto, muitos sofrem de problemas psicológicos, como ansiedade e depressão.
E, como infelizmente seria de esperar, grande parte do mundo e a própria ONU mantêm-se indiferentes a estes terríveis sofrimentos, preferindo solidarizar-se com o sofrimento dos palestinianos, muitos deles vítimas das suas próprias escolhas.
Nas palavras de uma enfermeira israelita liberta das mãos do Hamas, “os reféns em Gaza vivem com tempo emprestado.”