As ações militares na Faixa de Gaza devem durar muitos meses mais, declarou neste sábado (30) o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em transmissão ao vivo nas redes sociais do governo e do próprio mandatário.
O fim da “guerra” só chegará quando todos os objetivos de Israel forem alcançados, sobretudo, a eliminação do movimento palestino Hamas, afirmou Netanyahu. Disse ainda que se o grupo libanês Hezbollah continuar com os ataques contra o território israelense, a retaliação será ainda maior contra o grupo e o Irã, de quem é aliado.
Desde o dia 7 de outubro, quando começou o conflito entre Israel e Hamas, mais de 21,6 mil pessoas já morreram, segundo as autoridades palestinas, e ao menos 56,1 mil pessoas ficaram feridas em decorrência do conflito entre Israel e Gaza. A situação do sistema de saúde do território palestino é de total colapso. E mais de 85% dos 2,3 milhões de moradores de Gaza foram forçados a abandonar abandonar suas casas.
No início do mês, uma trégua foi acordada, com a libertação de reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos.
Dois campos de refugiados foram atacados neste sábado, em Gaza, e Tel Aviv anunciou que estuda expulsar da região a agência das Nações Unidas que presta assistência para os palestinos desde 1949.