O líder norte-coreano, Kim Jong-un, denominou a Coreia do Sul de “adversário principal” e o Estado mais hostil para a Coreia do Norte, apelando para o fortalecimento das capacidades de defesa do país, mas destacou que Pyongyang não será o primeiro a iniciar um conflito, escreve a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
Relata-se que Kim Jong-un fez essas declarações durante a inspeção das “principais fábricas militares” para inspirar os trabalhadores a cumprir as metas de produção em 2024. Ele também delineou o trajeto de desenvolvimento da indústria militar para o ulterior e consecutivo aperfeiçoamento da “preparação do país para a guerra”.
Após analisar a situação de segurança na região, o chefe de Estado ressaltou a necessidade para o país de ter uma força “esmagadora”, e também destacou a legitimidade da acumulação de armas.
“O camarada Kim Jong-un observou que agora chegou o momento histórico em que se deve caracterizar a Coreia do Sul, que por muito tempo, por cerca de 80 anos, se agarrou freneticamente apenas a um confronto irado com o objetivo de derrubar a autoridade e o regime da Coreia do Norte, como o Estado mais hostil para a Coreia do Norte”, escreve a agência.
O líder norte-coreano disse que o seu país deve reconhecer essa “realidade inevitável e irreversível” e responder adequadamente à mudança das circunstâncias.