A Espanha, a Irlanda e dois outros estados membros da União Europeia estão a considerar reconhecer um Estado palestiniano em 21 de maio, de acordo com uma reportagem da emissora nacional irlandesa.
A RTE News disse na noite de quarta-feira que os contactos entre Dublin e Madrid se intensificaram com vista a que os países reconheçam conjuntamente o Estado palestiniano. Contactos paralelos sobre o mesmo assunto também foram feitos entre a Eslovénia e Malta, afirma o relatório.
De acordo com o relatório, os países aguardam uma votação da Assembleia Geral das Nações Unidas, em 10 de Maio, apelando ao reconhecimento dos palestinos como qualificados para se tornarem membros de pleno direito da ONU.
As Bahamas, uma ex-colônia britânica na região do Caribe com uma população de cerca de 400 mil habitantes, reconheceram formalmente um Estado palestino, anunciou o governo de Nassau na terça-feira.
“As Bahamas tornaram-se uma nação independente em 1973 como um ato de autodeterminação. Portanto, as Bahamas apoiam o direito legal do povo palestino à autodeterminação”, dizia o anúncio.
Observou que as Bahamas “endossaram a solução de dois Estados, tal como claramente articulada na Resolução 242 (1967) do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre uma solução pacífica e aceite para a situação no Médio Oriente.
O governo esloveno iniciou nesta quinta-feira (9) o procedimento para o reconhecimento de um Estado palestino, no intuito de pressionar o fim do conflito na Faixa de Gaza, disse o premiê Robert Golob.
Golob, que apelou a Israel para parar os seus ataques a Rafah e Gaza, afirmou que o reconhecimento da Palestina como um Estado independente é uma forma de “pressão para a cessação das hostilidades”. Seu governo pretende concluir o procedimento até 13 de junho, relata a Bloomberg.
Fonte: Sputnik. Israel Today e Times Of Israel.