O Exército de Israel disse que 40 mísseis foram disparados contra o norte do país e as Colinas de Golã ocupadas nesta quinta-feira, 13, provocando ao menos dez incêndios.
Segundo o comunicado, os mísseis foram lançados a partir do norte do Líbano, e o grupo terrorista Hezbollah, baseado no Líbano, reivindicou a autoria do ataque.
O movimento declarou ter atingido seis quartéis militares israelenses com mísseis Katyusha e Falaq, além de utilizar cinco drones para atingir as instalações.
O movimento declarou ter atingido seis quartéis militares israelenses com mísseis Katyusha e Falaq, além de utilizar cinco drones para atingir as instalações.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) não confirmaram se as bases militares foram atingidas, mas destacaram que “numerosos lançamentos” foram interceptados com sucesso e vários foguetes foram abatidos.
O serviço de emergência israelense disse que duas pessoas estão sendo tratadas por ferimentos leves causados por estilhaços.
Segundo dia de ataques
As novas ofensivas ocorrem depois que mais de 200 mísseis terem sido disparados do Líbano para Israel na quarta-feira, 12, de acordo com as Forças de Defesa de Israel (FDI).
O Hezbollah assumiu a responsabilidade por alguns dos disparos. O grupo afirmou que a ação violenta foi uma resposta a um assassinato do comandante Talib Sami Abdullah e de outros combatentes pelas FDI no sul do Líbano.
Ele era um dos membros de alto escalão do Hezbollah mortos desde o início da guerra entre Israel e Hamas em Gaza, em 7 de outubro de 2023, que levou o movimento extremista a organizar ataques transfronteiriços em apoio ao Hamas.
O Hezbollah é aliado do Hamas e do Irã em uma coalizão conhecida como Eixo de Resistência. Os ataques aumentaram neste mês, diante das ameaças do governo de Israel sobre uma escalada contra o rival ao norte.
Fonte: Exame.