Parceiros locais da Portas Abertas no Mali compartilharam um pedido de oração urgente. Os líderes de igrejas na região de Mopti foram convocados para um encontro com jihadistas, grupos extremistas que lutam “a guerra santa do islã”. Os radicais disseram que eles controlam a área atualmente.
O grupo estabeleceu como prazo a última quarta-feira (14) para que a igreja respondesse se obedecerá às regras impostas por eles. Muitos cristãos estão fugindo da região desde então e conforme decisão dos líderes cristãos, os que não obedecerem aos jihadistas serão expulsos dos vilarejos.
“Os jihadistas entraram nos vilarejos de Dougoutene e Kopro no dia 7 de agosto. Um mensageiro deles veio até mim e a outros pastores na região com cartas solicitando o encontro com eles. Quando chegamos lá, eles disseram todas as novas regras que deveríamos obedecer. Os radicais afirmaram que não era uma declaração de guerra, mas que não deveríamos ficar surpresos se fôssemos atacados”, disse um pastor local.
Algumas das leis que os jihadistas querem impor nos vilarejos do Mali são:
- Todos os cristãos, incluindo pastores, devem se converter ao islã.
- Todos devem investir financeiramente um valor na jihad.
- Os homens entre 18 e 40 anos devem pagar cinco mil francos da África Ocidental anualmente.
- Os cristãos que se converterem ao islã podem comer porco, mas devem matar o animal e comer dentro das próprias casas, sem que ninguém veja, e são proibidos de dar carne suína para outros muçulmanos.
- Homens e mulheres devem se vestir de acordo com a lei islâmica.
- Os cultos de adoração devem acontecer em silêncio, sem instrumentos ou vozes cantando alto.
Igrejas de outras partes do Mali estão unidas em jejum e oração pela resposta dos cristãos ameaçados nos vilarejos. Veja a seguir como orar por essa situação desafiadora.
Pedidos de oração
- Peça a Deus sabedoria aos líderes cristãos no Mali quanto à decisão de fugir ou permanecer nos vilarejos.
- Interceda pela salvação e transformação dos que hoje perseguem os seguidores de Jesus.
- Ore por proteção dos cristãos locais quanto a ataques do grupo radical.