Aqueles que acreditam que o Sudário de Turim foi o verdadeiro pano com que Jesus Cristo foi envolvido após a morte podem agora ter evidências científicas para apoiar sua crença. Com base em suas pesquisas, cientistas italianos acreditam que o Sudário de Turim data da época de Jesus Cristo.
O Sudário de Turim é um pedaço de pano de linho que traz a imagem tênue de um homem crucificado. O pano, que surgiu pela primeira vez por volta de 1350, tem sido reverenciado como o verdadeiro sudário usado para envolver o corpo de Jesus Cristo.
O pano está guardado na Catedral de São João Batista em Turim, Itália, e tem sido estudado e examinado desde sua descoberta. Um estudo realizado na década de 1980 rotulou o sudário como falsificação medieval depois que os pesquisadores o dataram entre 1260 d.C. e 1390 d.C. Mas um novo estudo acredita que o pano pode ser ainda mais antigo.
Usando raios X para inspecionar os fios de linho do sudário, os pesquisadores rastrearam as origens do tecido até a época de Jesus de Nazaré. O estudo, citado pelo Catholic Herald, não disse se o sudário é ou não o verdadeiro pano de sepultamento de Cristo.
O cientista italiano Liberato De Caro, que começou sua pesquisa em 2019, usou uma dispersão de raios X de grande angular para dar uma olhada mais profunda no tecido. A celulose de linho no tecido foi envelhecida para ter 2.000 anos com base nas condições em que foi mantida. Acredita-se também que o linho tenha se originado no Levante Ocidental, uma parte de terra ocupada por Israel, Líbano e partes ocidentais da Jordânia e Síria.
Esta é a imagem de Jesus de Nazaré? Uma nova análise de raio-X acaba de revelar que o Sudário de Turim, o suposto pano de sepultamento de Cristo, tem 2.000 anos. Então aqui está o que sabemos — e por que pode ser real…
Mas estudos adicionais vão ter de ser realizados antes que a idade do tecido possa ser confirmada.
O sudário é um pano de linho de 4,3 por 1,2 metro descoberto em 1354 na França medieval. O pano foi presenteado ao decano da igreja em Lirey, no centro-norte da França, por um cavaleiro chamado Geoffroi de Charny, que alegou que ele pertencia a Jesus Cristo. No entanto, permanece desconhecido como o cavaleiro obteve o pano.
Em 1389, ele foi denunciado como falso depois que um bispo em Troyes disse que um artista havia admitido sua falsificação. Depois, ele foi exibido como um ícone feito pelo homem em vez de uma relíquia verdadeira.
Estudos anteriores descobriram que a imagem não é uma pintura porque nenhum corante ou pigmento remanescente foi encontrado. Outros pesquisadores sugeriram em 2002 que a imagem pode ter sido formada como resultado de uma reação química entre o tecido e o corpo crucificado. O sangue no pano também foi confirmado como o tipo sanguíneo AB.
A nova pesquisa foi publicada na revista Heritage em 2022, mas só agora começou a ganhar atenção.