Foi agora revelado um documento sacado ao computador pessoal do líder do Hamas, Yahya Sinwar, e publicado pelo diário alemão Bild, segundo o qual o líder terrorista palestino planeava prolongar a guerra e o sofrimento das populações em Gaza de forma a aumentar o seu posicionamento nas negociações de cessar fogo, assegurando ainda ao seu grupo terrorista a possibilidade de reconstruir a sua força militar.
No registo encontrado no computador do criminoso podem ainda ler-se detalhes sobre como o sofrimento dos reféns israelitas ainda cativos em Gaza deveria ser usado para exercer pressão sobre o público israelita.
De acordo com a reportagem hoje publicada, o documento sublinha também como é que a opinião pública mundial deveria ser manipulada contra Israel e como é que os estados árabes deveriam proteger o Hamas contra futuras incursões das IDF em Gaza depois de estar terminada a primeira fase do cessar-fogo actualmente a ser negociada.
O documento, aprovado pessoalmente por Sinwar, revela que o grupo terrorista não buscava um fim imediato para a guerra, tampouco se preocupava com o sofrimento dos palestinianos na Faixa de Gaza.
“Temos de melhorar alguns itens importantes do acordo, mesmo que as negociações se prolonguem” – reza o documento agora revelado. Por outro lado, o Hamas também reconheceu que as suas capacidades militares ficaram diminuídas.
O jornal enfatiza o facto de milhares de habitantes de Gaza terem morrido com os ataques israelitas desde o início da guerra, mas o documento do Hamas não menciona esse fato. Ele detalha no entanto como o terrorismo psicológico deve ser continuado: “Temos de continuar a pôr pressão psicológica sobre as famílias dos prisioneiros (reféns) agora e durante a primeira fase do acordo de cessar-fogo, para que aumente a pressão pública sobre o governo dos inimigos.”
O “Bild” descreve a crueldade com a qual o Hamas utilizou os reféns, incluindo a divulgação de video clips com alguns dos reféns que foram assassinados na semana passada. Isto é tortura psicológica bárbara – afirma o jornal – com a intenção de influenciar as famílias desesperadas a fazer tudo para assegurar a libertação dos seus queridos, mesmo que isso signifique pôr o seu governo em causa.
De acordo com o documento, o Hamas tencionava usar os reféns durante o cessar-fogo, de forma a pressionar Israel: “No decorrer das negociações para a segunda fase, permitiremos que a Cruz Vermelha visite alguns dos reféns, como um gesto de boa vontade, e gravar mensagens para os seus familiares” – revela o documento agora divulgado pelo Bild, acrescentando que seria uma forma de pressionar Israel a prolongar o cessar-fogo.
No documento agora divulgado, o Hamas exige a libertação de 100 palestinos detidos nas prisões israelitas em regime de prisão perpétua. O documento sublinha ainda como a comunidade internacional pode ser manipulada para acelerar a reconstrução da força militar do movimento terrorista.
De acordo com o documento, deveria ser lançada uma investida política, incluindo a deslocação de uma força militar árabe para agir como zona tampão e impedir o regresso das tropas israelitas para o enclave, “até sermos capazes de repôr as nossas fileiras e reconstruir as nossas capacidades.”
Na conclusão, o documento detalha a forma de influenciar os media mundiais: Israel deve ser o único a culpabilizar pelo falhanço das negociações. A mensagem do Hamas para os media israelitas é a de que o seu governo rejeitou a proposta americana, não sendo o Hamas responsável pelo seu fracasso, que aceitou o acordo, mas por causa da obstinação do governo: “para que assim o Hamas não seja visto como o responsável pelo falhanço das negociações.”
A revelação deste documento no computador do criminoso líder do Hamas só vem dar razão à posição de Israel, contrariando ainda a manipulação a que os media nos tentam permanentemente sujeitar…