O Irã prometeu vingança no domingo pelo assassinato de um alto oficial da Guarda Revolucionária por Israel no grande ataque de sexta-feira em Beirute, que também resultou no assassinato do chefe do Hezbollah, Hassan Nasrallah.
O Ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, disse em um comunicado que a morte do vice-comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, Abbas Nilforoushan, “não ficará sem resposta”.
“Este crime horrível do regime sionista agressor não ficará sem resposta”, disse o principal diplomata, de acordo com uma declaração do Ministério das Relações Exteriores.
“O aparato diplomático também usará todas as suas capacidades políticas, diplomáticas, legais e internacionais para perseguir os criminosos e seus apoiadores”, acrescentou.
Nilforoushan, um dos principais comandantes da Força Quds, o braço de operações estrangeiras do IRGC, foi morto no ataque aéreo israelense de sexta-feira em Beirute.
Autoridades iranianas também condenaram fortemente o assassinato de Nasrallah, cujo poderoso grupo terrorista libanês foi armado e financiado pela República Islâmica por décadas. Ahmad Reza Pour Khaghan, o vice-chefe do judiciário do Irã, confirmou a morte de Nilforoushan no mesmo ataque, descrevendo-o no sábado como um “convidado do povo do Líbano”, disse a agência de notícias estatal IRNA.
Khaghan também argumentou que o Irã tinha o direito de retaliar sob o direito internacional.
No domingo, o vice-presidente de assuntos estratégicos do Irã, Javad Zarif, disse que uma resposta “ocorrerá no momento apropriado e por escolha do Irã, e as decisões serão definitivamente tomadas no nível de liderança, no mais alto nível do estado”, informou a agência de notícias oficial IRNA.