Como resposta ao hediondo ataque iraniano que ontem encheu os céus de Israel com o lançamento de 181 poderosos mísseis balísticos, o governo de Jerusalém está em preparações para uma resposta adequada, falando-se que a mesma irá incidir fortemente sobre a economia iraniana.
Não se sabe ainda como e quando será, mas pensa-se que será para breve, ou muito breve…Segundo uma fonte israelita, a resposta ao ataque do Irão “deve ser significativa, e tem que vir em breve.”
Logo a seguir aos ataques de ontem à noite, o primeiro-ministro pronunciou-se, afirmando que “o Irã cometeu um grande erro, e vai pagar por isso!” Todos os líderes israelitas concordam com uma resposta dura a dar ao regime iraniano. Israel conta com o apoio dos EUA, já prometido ontem à noite pelo presidente Biden.
A barragem de mísseis ontem disparados pelo Irão obrigou a que em escassos minutos milhões de israelitas tivessem de correr para os abrigos, protegendo-se dos ataques directos para Tel Aviv e Jerusalém, e também da queda dos estilhaços provenientes da intercepção dos mesmos.
Quase todos os mísseis foram interceptados e destruídos pelo sistema de defesa de Israel e também graças à ajuda dos EUA.
ESTRAGOS AVULTADOS, MAS NÃO SIGNIFICATIVOS
As IDF confirmaram há pouco que algumas das suas bases da força aérea foram de facto atingidas com o ataque dos mísseis iranianos de ontem à noite. Os impactos danificaram prédios administrativos e outras áreas de manutenção nas bases que não impactam o funcionamento da Força Aérea de Israel.
Nenhum avião foi atingido com os ataques e todos os impactos dos mísseis iranianos nas bases aéreas foram classificados pelos militares como “ineficazes”, querendo assim dizer que nenhum dano afectou as operações normais das forças aéreas. Prova disso é que os aviões israelitas têm prosseguido com os seus bombardeamentos sobre Beirute, para além de apoiarem as operações militares a decorrer no Sul do Líbano e na Faixa de Gaza.
O ataque de ontem provocou leves ferimentos em duas pessoas em Tel Aviv, e a morte de um palestiniano em Jericó, vítima da queda dos destroços de um míssil destruído ou dos que teriam sido utilizados para a intercepção e destruição dos mísseis inimigos.
Perto de Tel Aviv, a cidade de Hod Hasharon teve muitos prédios afectados pelas explosões ou até mesmo pelos destroços dos mísseis caídos no local. Segundo o município local, várias casas foram significativamente danificadas e muitas outras sofreram pequenos danos.
Uma escola em Gadera ficou severamente danificada com os ataques iranianos.
MAIS UMA DIVISÃO DO EXÉRCITO COLOCADA NO NORTE – 8 SOLDADOS MORTOS
Devido à investida das IDF no Sul do Líbano, onde prosseguem violentos combates que já levaram à morte de oito soldados israelitas, uma nova divisão foi destacada para dar apoio à já presente no local. Segundo os militares, as operações no terreno em andamento no Sul do Líbano serão “ataques limitados, localizados e direccionados.” As IDF deram esta manhã ordens para que as populações de cerca de 20 povoações do Sul do Líbano se retirassem imediatamente, esperando-se bombardeamentos e acções militares israelitas. Dezenas de rockets têm durante o dia sido disparados pelo Hezbollah para o Norte de Israel, sem grandes danos registados.
A aviação de Israel anunciou entretanto ter bombardeado em Beirute vários locais onde o Hezbollah estava a fabricar armas, e ainda outras posições do grupo terrorista. Segundo as IDF, os terroristas escondem as armas e as fábricas de produção das mesmas debaixo de prédios de zonas residenciais.
ATENTADO TERRORISTA EM JAFFA
À mesma hora que o Irão lançava mísseis contra Israel, dois terroristas palestinianos oriundos de Hebron, após rezas dentro de uma mesquita, entraram num metro de superfície em Jaffa, disparando contra tudo e contra todos, tanto dentro como fora, à saída, tendo assassinado um total registado de 8 pessoas, algumas delas de outras nacionalidades. Um dos terroristas foi liquidado no local e outro encontra-se gravemente ferido num hospital.
GUTERRES DECLARADO “PERSONA NON GRATA” EM ISRAEL
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel considerou António Guterres como “personna non grata”, dessa forma ficando proibido de pisar solo israelita, uma vez que o secretário-geral da ONU não condenou o vil ataque do Irão, tampouco mencionou o nome do país agressor, limitando-se a condenar a “escalada da violência.” Essa posição antissemita desde há muito referenciada por Israel levou a que fosse tomada esta decisão, a qual, na nossa opinião, só peca por tardia…