Relatórios da fronteira polonesa-ucraniana confirmam a interrupção dos suprimentos dos EUA para as forças ucranianas, disse o primeiro-ministro polonês Donald Tusk antes de uma reunião do governo.
O primeiro-ministro da Polônia destacou que os relatórios vindos da fronteira, de centro em Jasenka, confirmam as declarações do lado norte-americano. De acordo com o premiê, a situação é séria e demanda alta concentração do lado do governo.
“Nós vamos tomar decisões que demandarão a solidariedade total do Estado, seus órgãos. Há dias e semanas em que é absolutamente necessário suspender discussões infrutíferas, […] argumentos, mal-entendidos de coalizão”, ressaltou o primeiro-ministro.
Tusk sublinhou que não há base nenhuma para pensar que as afirmações dos norte-americanos são apenas palavras vazias. Pois, afirmou ele, isso coloca a Europa, a Ucrânia e a Polônia em uma situação mais difícil.
Além disso, Pawel Wronsky, ministro das Relações Exteriores da Polônia, enfatizou que os Estados Unidos não discutiram este passo com os aliados da OTAN.
“A decisão foi tomada sem discussão ou consulta à OTAN ou ao grupo Rammstein, que está empenhado em apoiar a Ucrânia”, disse Wronsky.
Anteriormente, o presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou uma pausa na ajuda militar à Ucrânia até que o regime de Kiev demonstre estar disposto a estabelecer conversas de paz.