Viver como um cristão no Irã é uma tarefa perigosa, mas fugir do país e ser deportado pode ser ainda pior. Há dois meses, Amir (pseudônimo) vive essa realidade em um campo de deportação e pode ser expatriado a qualquer momento.
O medo faz parte do cotidiano dos cristãos no Irã, pois correm o risco de ser presos, torturados e condenados. “Eu saí porque não conseguia mais esconder minha fé. Mas se me mandarem de volta agora, não sei o que me espera”, conta.
O campo de deportação é um teste de sobrevivência, pois a comida é pouca e o local é sujo. Durante o inverno rigoroso, o pátio permanece fechado e os refugiados ficam aglomerados e sem ventilação.
Apesar da dificuldade, Amir encontra propósito em sua prisão e compartilha o amor de Jesus sempre que consegue: “A maioria das pessoas aqui é muçulmana. Algumas ouvem, outras não querem, mas algumas creem! Lemos a Bíblia juntos quando temos oportunidade”.
Durante o Ramadã, a situação no campo de deslocados ficou mais desafiadora. “Como chegou o mês do Ramadã, muitos jejuaram e rezaram Namaz e leram o Alcorão com mais frequência do que antes. Tudo isso faz com que os novos fiéis se sintam ainda mais isolados”, conta Amir.
Nesses momentos de incertezas, o cristão os lembra: “Não abandonamos o islã por causa das pessoas, abandonamos porque encontramos a verdade. Jesus é a verdade, e ele não muda só porque sentimos medo. Vamos nos lembrar da nova identidade que encontramos em Jesus”.
À medida que os dias passam, Amir continua a encorajar os novos fiéis a se apegarem a Jesus neste lugar de incerteza. “Orem para que os novos fiéis não sejam abalados, para que permaneçam fortes na fé e para que eu não seja enviado de volta ao Irã”, pede o cristão.
Pedidos de oração
- Clame por segurança e provisão a Amir e outros cristãos que correm o risco de serem deportados ao Irã.
- Interceda para que os cristãos que conheceram a Jesus no campo de deportados se mantenham firmes na fé por meio do Espírito Santo.
- Ore para que o governo do país abra as portas e receba Amir e outros cristãos como refugiados.