Tal como tem vindo a ameaçar, e em consequência da recusa do Hamas em libertar todos os reféns israelitas ainda em seu poder, Israel cumpriu a sua ameaça: após vários dias de fortes bombardeamentos aéreos contra edifícios que alojavam estruturas do Hamas, especificamente postos de vigilância no cima de vários arranha-céus, as forças militares terrestres israelitas iniciaram ontem a incursão definitiva na capital do enclave.
Há vários dias que Israel tem apelado às populações para que se dirijam para Sul, segundo as rotas propostas pelas IDF. Calcula-se que até hoje mais de 350 mil pessoas já o tenham feito, no entanto há uma forte e violenta oposição dos terroristas do Hamas, uma vez que para esse iníquo grupo terrorista os civis são o seu escudo de protecção, atrás e no meio dos quais se escondem e protegem, não lhes importando a quantidade de vidas inocentes que perecem nos combates, antes pelo contrário, isso só lhes serve de combustível para alimentar e fomentar o ódio mundial contra Israel.
As forças militares da 98ª Divisão das IDF entraram ontem à noite na cidade de Gaza, contando com o apoio aéreo e naval da Força Aérea e da Marinha de Guerra, tendo “dezenas de infraestruturas de terrorismo” sido já atacadas, incluindo postos de observação e edifícios armadilhados. A Divisão é composta por uma formação de pára-quedistas de elite e unidades de comandos, tendo-se juntado a uma outra divisão que já operava no terreno. Uma terceira Divisão juntar-se-à aos combatentes daqui a alguns dias.
Segundo o comandante das IDF, o general Eyal Zamir, o retorno dos reféns é “um objectivo da guerra e um compromisso moral e nacional.”
“Durante o dia de ontem, após discussões intensas com a estrutura política, as IDF aprofundaram significativamente a operação na cidade de Gaza. Estamos operando nas profundidades do território, combinando forças terrestres, fogo de precisão, e inteligência de qualidade. O nosso alvo é aprofundar os ataques ao Hamas até à derrota do grupo” – afirmou Zamir, acrescentando que todas as operações são realizadas segundo um plano ordenado, “com a libertação dos reféns e a derrota do Hamas à frente dos nossos olhos.”
Segundo Zamir, o Hamas tem sofrido duros golpes de Israel: “Derrotámos a parte principal do seu poderio militar, e estamos agora aprofundando os procedimentos que nos permitirão chegar mais próximos do fim da guerra.”
REAÇÕES
A Europa já veio alegar que esta ofensiva só irá piorar a situação. A chefe das Relações Externas da União Europeia, Kaja Kallas, a partir do conforto do seu gabinete e sem ter a mínima noção do que é estar à mercê de ataques terroristas, veio alegar que “a ofensiva terrestre em Gaza tornará pior uma situação já desesperada.” O meu conselho: em vez que criticar Israel, por que não se esforça por obrigar os terroristas a entregar os reféns? Por que é a atenção destes hipócritas só está voltada para Israel e não pressionam os verdadeiros culpados desta tragédia? E, como seria de esperar, a Europa já prepara medidas económicas contra Israel, uma decisão ignóbil e injusta, e que só levará a União Europeia a provar o fel amargo da ira divina…Qualquer acção punitiva a Israel por parte da Europa será obviamente um prémio ao terrorismo do Hamas e seus párias. Parece que volvidos 80 anos da maior tragédia da História vivida na Europa contra o povo judeu, as lições ainda não foram aprendidas…
O Egipto, na sua habitual arrogância e hipocrisia, alertou que esta nova incursão colocará a região “à beira do caos total devido à persistência e persistência israelitas.” A questão a que os líderes egípcios não respondem é por que é que erigiram a barreira que não permite que um único palestiniano possa fugir para o seu território? Afinal, não são irmãos? Onde é que está a solidariedade?
O inútil secretário geral da ONU, António Guterres, conhecido pelo seu vergonhoso antissemitismo, em mais uma das suas deploráveis declarações, veio alegar que “Israel está determinado em ir até ao fim, e não está aberto a uma negociação séria visando um cessar-fogo, com consequências dramáticas do ponto de vista de Israel.” Pergunto: em que planeta é que este indivíduo vive? Será que ele não sabe que é o Hamas que sempre se tem recusado a aceitar um acordo de cessar-fogo? Será que ele não entende o perigo de Israel deixar que um grupo vocacionado para o genocídio dos israelitas possa sobreviver e continuar a sua prática de ataques aos civis de Israel? António Guterres, é realmente uma nódoa, tal como é a organização que ele dirige, e que não merece qualquer tipo de crédito.