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Planeta caminha para 57 dias extras de calor extremo até 2100, diz estudo

por Últimos Acontecimentos
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Um estudo divulgado nesta quinta-feira prevê que o mundo terá quase dois meses adicionais de dias “superquentes” por ano até 2100 (dias mais quentes que 90% do histórico de 1991 a 2020) caso o aquecimento global chegue a 2,6°C acima da era pré-industrial.

Paris fez diferença Segundo o levantamento da World Weather Attribution e da Climate Central, os compromissos assumidos desde o Acordo de Paris evitaram um cenário ainda pior: sem eles, o planeta teria 114 dias a mais de calor extremo por ano.

Impacto desigual As nações mais pobres, especialmente ilhas do Pacífico e do Caribe, devem ser as mais afetadas. Panamá, Samoa e Ilhas Salomão podem registrar até 149 dias extras de calor intenso, embora respondam por apenas 1% das emissões globais de gases-estufa.

Grandes emissores menos expostos EUA, China e Índia — responsáveis por 42% do CO2 na atmosfera — devem enfrentar entre 23 e 30 dias adicionais de calor extremo. Cientistas afirmam que o desequilíbrio amplia a injustiça climática global.

Efeitos humanos Desde 2015, o planeta já soma 11 dias a mais de calor extremo por ano.

Outros dados do estudo:

– A média de cinco anos de temperatura global foi de 1,35°C acima dos níveis pré-industriais.

As emissões de carbono continuam a subir e atingiram recordes em 2024, e exacerbam o calor extremo que impulsiona eventos como os incêndios florestais catastróficos no Sudeste da Austrália. Na Bacia Amazônica, esse aquecimento resultou na estação seca mais quente da história em 2023, levando a uma seca impulsionada pelo calor que afetou gravemente populações indígenas e comunidades ribeirinhas.

Tragédias climáticas hoje

No México, subiu para 70 o número de mortos por inundações e deslizamentos. Há dezenas de desaparecidos com a onda de chuvas fortes que atinge o país desde a semana passada.

Chuvas recordes em Baise, cidade do sul da China, deixam vilarejos alagados desde o fim de setembro. O volume de precipitação até 8 de outubro foi mais de cinco vezes superior à média histórica, segundo o departamento local de emergência. A combinação de tufões e drenagem precária afetou cerca de 168 mil pessoas, obrigando quase 10 mil a deixarem suas casas.

Fonte: UOL.

“…e grandes sinais do céu.” Lucas 21:11

17 de outubro de 2025.

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