Os Estados Unidos anunciaram hoje que mais dois barcos foram bombardeados no Oceano Pacífico. No ataque, seis pessoas foram mortas.
O que aconteceu
Ataque ocorreu ontem em região próxima à América Latina. Anúncio foi feito no X pelo secretário de Guerra americano, Pete Hegseth.
Secretário do governo Trump afirmou que havia três homens a bordo de cada uma das embarcações. Os EUA afirmam, sem apresentar provas, que os seis tinham envolvimento com o contrabando de drogas. “Nossos serviços de inteligência sabiam que essas embarcações estavam associadas ao contrabando de narcóticos ilícitos, transportavam narcóticos e transitavam por uma rota conhecida de tráfico de drogas no Pacífico Oriental”, escreveu Hegseth.
Bombardeios foram autorizados pelo presidente dos EUA. “Sob ordens do presidente Trump foram realizados dois ataques cinéticos letais contra duas embarcações operadas por Organizações Terroristas Designadas”, acrescentou o secretário do governo Trump.
Ambos os ataques foram realizados em águas internacionais e havia três narcoterroristas do sexo masculino a bordo de cada embarcação. Todos os seis foram mortos. Nenhum militar americano ficou ferido. Sob a liderança do Presidente Trump, estamos protegendo a pátria e eliminando esses terroristas dos cartéis que desejam prejudicar nosso país e seu povo.
Com esse caso, ao menos 76 pessoas foram mortas pelos EUA nos últimos dois meses em operações. Foram 20 embarcações atacadas no período.
Em nenhum dos casos os suspeitos foram interceptados ou interrogados. Washington também não divulgou provas de que seus alvos estivessem envolvidos com o tráfico de drogas ou representassem uma ameaça aos EUA.
O direito internacional não permite ataques contra pessoas que não ofereçam perigo iminente. A exceção se dá apenas quando se tratam de combatentes inimigos em um contexto de conflito armado —do contrário, seria apenas assassinato.
Trump afirmou estar em guerra contra cartéis de drogas latino-americanos. Desde agosto, o republicano ordenou uma operação militar na região da América Latina contra esses grupos.
Fonte: UOL.
