A Rússia acusou a Ucrânia nesta terça-feira (11) de tentar forjar um ataque à maior base aérea da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de modo a parecer uma ofensiva de Moscou. Segundo o Serviço Federal de Segurança russo (FSB), o Reino Unido também estaria envolvido no plano, que foi frustrado pelas tropas de Vladimir Putin.
De acordo com o relato da FSB à agência Tass, a operação militar ucraniana pretendia “sequestrar um MiG-31 russo equipado com um míssil supersônico Kinzhal e realizar um falso ataque à maior base aérea da Otan, em Costanza, na Romênia, com envolvimento britânico”.
“Para sequestrar a aeronave, Kiev estava preparada para recrutar pilotos russos oferecendo-lhes US$ 3 milhões (R$ 15,9 milhões)”, explicou o serviço de inteligência de Moscou, acrescentando que a estratégia das tropas de Volodymyr Zelensky pretendiam, na sequência, “abater a aeronave”.
“Como represália à provocação”, o FSB afirmou ter realizado ataques contra um centro de inteligência militar e um aeródromo ucranianos nas regiões de Kiev e Khmelnitsky.
Na segunda-feira (10), a Romênia localizou fragmentos de um drone suspeito russo em seu território, mas o presidente do país, Nicusor Dan, minimizou a situação, chamando-a de “acidente”.
“Na noite de 10 para 11 de novembro de 2025, a Federação Russa lançou novos ataques aéreos contra portos ucranianos no Danúbio”, afirmou o Ministério da Defesa romeno em comunicado emitido hoje.
Até o momento, a Ucrânia e o Reino Unido não comentaram o episódio. No entanto, Kiev declarou nesta terça que cerca de 300 russos invadiram a cidade de Pokrovsk, na região de Donetesk, devido ao mau tempo.
“Os russos se aproveitaram da névoa para penetrar Pokrovsk”, afirmou o 7º Corpo de Assalto Aerotransportado, citado pela TBC Ukraina, segundo o qual, “as forças russas têm intensificado seus esforços para adentrar” a cidade.
Fonte: ANSA.
